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Primeiros Acordes na Guitarra Elétrica

Primeiros Acordes na Guitarra Elétrica

Desde que comecei a tocar guitarra elétrica, percebi que esse instrumento é muito mais do que apenas um pedaço de madeira com cordas. A guitarra elétrica é uma extensão da minha expressão musical, permitindo-me explorar uma infinidade de sons e estilos. A sua capacidade de se adaptar a diferentes gêneros, como rock, blues, jazz e pop, me fascina.

Cada vez que toco, sinto que estou me conectando a uma tradição rica e vibrante que abrange décadas de inovação musical. A guitarra elétrica também é um símbolo de liberdade e criatividade. Ao longo da história, muitos dos maiores músicos utilizaram esse instrumento para transmitir suas emoções e contar suas histórias.

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Para mim, a jornada de aprender a tocar guitarra elétrica é uma experiência transformadora, repleta de desafios e recompensas. Neste artigo, vou compartilhar algumas dicas e insights que me ajudaram a me tornar um guitarrista mais confiante e habilidoso.

Por que aprender acordes na guitarra elétrica

Aprender os primeiros acordes na guitarra elétrica marca o início de uma jornada musical repleta de possibilidades. Diferente de apenas tocar notas soltas ou riffs, dominar acordes permite que você acompanhe canções completas, desenvolva sua sensibilidade rítmica e entre verdadeiramente no universo harmônico do instrumento. Na guitarra elétrica, a vantagem está não apenas no timbre — que pode variar com pedais, amplificadores e estilos — mas também na versatilidade de ritmo, solo e acompanhamento que os acordes proporcionam. Se você está pegando a guitarra pela primeira vez, tocar acordes logo cedo ajuda a fortalecer os dedos, familiarizar-se com o braço, e perceber o que significa “soar bem” quando várias cordas vibram juntas. Além disso, ao aprender acordes básicos, você constrói uma base que facilitará saltar para progressões mais complexas, improvisação, solos e estilos como rock, blues ou pop. Este artigo vai guiá-lo passo a passo — desde a preparação do instrumento até tocar suas primeiras músicas — para que você avance com confiança e motivação.

Escolhendo a Guitarra Certa

Quando decidi comprar minha primeira guitarra elétrica, fiquei surpreso com a variedade de opções disponíveis. Desde modelos de entrada até guitarras de alta gama, cada uma tem suas características únicas. Para mim, a escolha da guitarra certa foi fundamental para o meu desenvolvimento como músico.

Eu sabia que precisava considerar fatores como o tipo de música que queria tocar, meu orçamento e, claro, o conforto ao segurar o instrumento. Visitei várias lojas de música e experimentei diferentes modelos. A sensação de tocar uma guitarra que se encaixa perfeitamente nas minhas mãos é indescritível.

Além disso, conversei com vendedores e outros músicos para obter recomendações. Aprendi que não existe uma “guitarra perfeita”, mas sim aquela que se adapta ao meu estilo pessoal e às minhas necessidades. Essa experiência me ensinou a importância de fazer uma escolha informada e consciente.

Ajustando o Amplificador

Guitarra Elétrica

Após escolher minha guitarra elétrica, o próximo passo foi encontrar um amplificador que complementasse meu som. O amplificador é uma parte crucial do equipamento, pois ele molda o timbre e a potência do som que produzo. No início, eu não entendia muito sobre os diferentes tipos de amplificadores disponíveis, mas com o tempo fui aprendendo sobre as características que fazem a diferença.

Ajustar o amplificador pode parecer complicado à primeira vista, mas é uma parte essencial do processo de tocar guitarra elétrica. Eu comecei experimentando com os controles de ganho, equalização e reverb. Cada ajuste pode transformar completamente o som da guitarra, e essa descoberta se tornou uma parte divertida da minha prática.

Com o tempo, aprendi a encontrar o equilíbrio perfeito entre os diferentes parâmetros para criar um som que realmente ressoasse comigo.

Conhecendo os Primeiros Acordes

Uma das partes mais emocionantes do aprendizado da guitarra elétrica foi conhecer os primeiros acordes. No início, eu me sentia um pouco intimidado pelas formas complexas das notas, mas logo percebi que a prática constante era a chave para dominar esses acordes. Comecei com os acordes básicos, como o Dó maior, Ré maior e Mi menor, e fui gradualmente avançando para acordes mais complexos.

Tocar acordes é como construir uma fundação sólida para minha habilidade musical. Cada acorde que aprendi me permitiu tocar novas músicas e explorar diferentes estilos. Além disso, a sensação de conseguir tocar uma música inteira pela primeira vez foi incrivelmente gratificante.

Essa experiência me motivou a continuar praticando e aprimorando minhas habilidades.

Postura Correta ao Tocar

A postura correta ao tocar guitarra elétrica é algo que eu subestimei no início da minha jornada musical. No entanto, à medida que passei mais tempo praticando, percebi que uma boa postura não apenas melhora minha técnica, mas também previne lesões a longo prazo. Aprendi que manter as costas retas e os ombros relaxados é fundamental para tocar confortavelmente por longos períodos.

Além disso, a posição das mãos é crucial para garantir que eu possa alcançar todos os acordes e notas com facilidade. Eu me concentrei em manter os pulsos relaxados e as mãos em uma posição natural sobre as cordas. Essa atenção à postura não só melhorou minha técnica, mas também aumentou minha confiança ao tocar em público.

Praticando a Troca de Acordes

Photo Guitarra Elétrica

Uma das habilidades mais importantes que desenvolvi foi a troca de acordes. No início, eu lutava para mudar rapidamente entre os acordes sem perder o ritmo da música. No entanto, percebi que a prática deliberada era essencial para melhorar nessa área.

Comecei a dedicar sessões específicas apenas para praticar a troca de acordes, focando em músicas simples que usavam progressões básicas. Com o tempo, minha agilidade na troca de acordes melhorou significativamente. Eu descobri que usar um metrônomo durante essas práticas ajudava a manter meu tempo consistente.

Além disso, tocar junto com gravações de músicas me permitiu aplicar essa habilidade em um contexto musical real. Essa prática não só aumentou minha confiança, mas também me ajudou a tocar músicas inteiras com mais fluidez.

Utilizando o Capotraste

O capotraste se tornou um dos meus acessórios favoritos ao tocar guitarra elétrica. Ele permite que eu mude a tonalidade das músicas sem precisar aprender novas formas de acordes. Quando comecei a usar o capotraste, percebi como ele poderia facilitar a execução de músicas que antes pareciam desafiadoras devido à sua tonalidade original.

Aprendi a posicionar o capotraste corretamente em diferentes trastes para obter os sons desejados. Essa ferramenta não só ampliou meu repertório musical, mas também me incentivou a experimentar novas sonoridades e estilos. O capotraste se tornou um aliado valioso na minha jornada musical, permitindo-me explorar ainda mais as possibilidades da guitarra elétrica.

Dominando os Acordes Menores

Após me sentir confortável com os acordes maiores, decidi focar nos acordes menores. Esses acordes têm uma sonoridade única e podem adicionar profundidade emocional às minhas composições e interpretações. Comecei aprendendo as formas básicas dos acordes menores e praticando-os em diferentes progressões.

A transição entre acordes maiores e menores foi um desafio inicial, mas com prática constante, consegui dominá-los. Descobri que muitos dos meus artistas favoritos usavam acordes menores em suas músicas, o que me inspirou ainda mais a incorporá-los no meu próprio estilo. Essa nova habilidade não só enriqueceu meu repertório musical, mas também me ajudou a expressar emoções mais complexas através da música.

Criando Progressões de Acordes

Uma das partes mais emocionantes do aprendizado da guitarra elétrica foi começar a criar minhas próprias progressões de acordes. Com as habilidades adquiridas até então, eu me sentia pronto para experimentar combinações únicas que refletissem meu estilo pessoal. Comecei com progressões simples e fui gradualmente adicionando variações e complexidade.

A criação de progressões de acordes se tornou uma forma de expressão criativa para mim. Eu descobri que podia contar histórias através da música apenas mudando alguns acordes ou alterando o ritmo. Essa liberdade criativa me motivou a continuar explorando novas ideias e sonoridades, levando-me a compor músicas originais que eram verdadeiramente minhas.

Técnicas de Dedilhado

À medida que progredi no aprendizado da guitarra elétrica, percebi que as técnicas de dedilhado eram essenciais para adicionar nuances às minhas performances. O dedilhado permite criar texturas ricas e dinâmicas nas músicas que toco. Comecei praticando padrões básicos de dedilhado antes de avançar para técnicas mais complexas.

Com o tempo, aprendi a combinar dedilhado com palhetadas para criar um som mais variado e interessante. Essa habilidade não só melhorou minha técnica geral, mas também me ajudou a desenvolver um estilo único ao tocar minhas músicas favoritas. O dedilhado se tornou uma parte fundamental do meu repertório musical e continua sendo uma área em que busco aprimorar constantemente.

Conceitos básicos de harmonia para guitarristas iniciantes

O que é um acorde e sua função musical

Na guitarra elétrica (assim como em qualquer instrumento de corda), um acorde é a junção de três ou mais notas tocadas simultaneamente, que produzem uma sonoridade harmônica completa. Basicamente, ele estabelece a base “acompanhar” no instrumento — seja servindo de apoio para um solo, letra, outro instrumento ou simplesmente tocando a música inteira. Entender o que é um acorde significa compreender que o instrumento não toca apenas melodia, mas harmonia. Na prática, quando você pressiona formas de dedos no braço e dedilha ou palheta várias cordas, você está formando um acorde. Esse acorde tem função de ambientar um tom, indicar um “centro” musical e dar suporte ao que está sendo feito musicalmente. Para iniciantes, esse conhecimento ajuda a enxergar além da forma dos dedos: o acorde é um bloco de som que você poderá mover, modificar e usar como base para muitos estilos. Assim, tocar acordes não é apenas “apertar formas” — é tocar harmonia.

Diferença entre acordes abertos, “power chords” e formações de barra

Quando se aprende guitarra elétrica, surgem diferentes tipos de acordes com características diversas: os abertos, os power chords (acordes de quinta) e os acordes de barra (barre). Os acordes abertos usam cordas que soam soltas (não pressionadas) e normalmente ocupam as primeiras casas do braço — são mais fáceis para iniciantes. Já os power chords consistem em apenas duas ou três notas (nota fundamental e quinta, eventualmente oitava) e têm um caráter mais “cru” e direto, comuns em rock e guitarra elétrica. 

Os acordes de barra exigem que você pressione várias cordas com um único dedo como se fosse um “barrote” — permitindo mover formas para diferentes casas do braço. Entender as diferenças entre esses tipos ajuda você a escolher onde focar primeiro: geralmente o início com acordes abertos e power chords traz resultados rápidos, enquanto as barras ficam para um segundo momento. Essa visão facilita dividir o aprendizado em etapas lógicas.

Dicas para Melhorar sua Técnica

Ao longo da minha jornada como guitarrista elétrico, aprendi várias dicas valiosas para melhorar minha técnica e habilidades musicais. Uma das principais lições foi a importância da prática regular e consistente. Reservei um tempo todos os dias para tocar e trabalhar em áreas específicas onde queria melhorar.

Além disso, procurei feedback de outros músicos e professores sempre que possível. Essa troca de experiências me ajudou a identificar áreas em que poderia melhorar e me incentivou a continuar desafiando meus limites. Também descobri que gravar minhas sessões de prática era uma ótima maneira de monitorar meu progresso ao longo do tempo.

Em resumo, minha jornada com a guitarra elétrica tem sido repleta de aprendizado e crescimento pessoal. Cada etapa do processo contribuiu para moldar meu estilo musical e aumentar minha confiança como músico. Espero que essas dicas inspirem outros guitarristas iniciantes a embarcar em sua própria jornada musical!

Se você está começando a tocar guitarra elétrica e já conferiu o artigo “Primeiros Acordes na Guitarra Elétrica”, pode ser interessante também explorar o mundo dos amplificadores, que são essenciais para obter o som desejado no seu instrumento. Um artigo relacionado que pode complementar seu aprendizado é Os Melhores Amplificadores para Violão em 2025. Embora o foco seja em violões, muitas das dicas sobre amplificadores podem ser aplicadas também à guitarra elétrica, ajudando você a escolher o equipamento ideal para suas necessidades musicais.

Quatro acordes fundamentais para começar na guitarra elétrica

Acorde E (Maior)

O acorde E maior é uma excelente porta de entrada para iniciantes na guitarra elétrica porque permite que você use todas as seis cordas (em uma forma simples) e desenvolva coordenação entre ambas as mãos. A forma aberta de E maior exige apenas três dedos em casas relativamente acessíveis. Ao executá-lo, você também acostuma a palheta e o som limpo, o que é vital para depois migrar para distorção ou técnicas mais complexas. Além disso, esse acorde aparece com frequência em diversos estilos (rock, blues, pop) e te dá confiança para acompanhar músicas reais. Trabalhe para que cada corda soe claramente — se alguma corda estiver abafada ou sem som, revise a posição dos dedos e a curvatura desses. Pratique esse acorde isoladamente lento, percebendo o timbre, depois acelere o movimento de troca para outros acordes.

Acorde A (Maior)

O acorde A maior complementa muito bem o E maior no repertório inicial porque fortalece outros grupos de dedos e movimentação no braço da guitarra. A essência é similar: três dedos grandes posicionados numa casa característica, aproveitando cordas soltas. No entanto, muitos iniciantes encontram dificuldade em evitar que os dedos encostem em cordas que não devem tocar ou abafem som — por isso, prestar atenção à curvatura dos dedos é fundamental. Esse acorde permite que você pratique alternâncias entre E → A ou A → E, que são transições extremamente frequentes em canções. Quanto mais confortável você ficar com esse acorde, mais rápido ganhará fluidez. Lembre-se de tocar devagar no início, ouvir o som de cada corda, e só depois aumentar o ritmo.

Acorde D (Maior)

Depois de dominar os dois anteriores, o acorde D maior traz nova variação: menos cordas soltas e uma nova posição de mão. Ele exige mais controle no posicionamento e costuma ser onde os iniciantes começam a se atentar para “dedo preso” ou toques indesejados. Essa etapa é importante para desenvolver independência dos dedos e consciência do braço da guitarra. Ao praticar D, assegure-se de que as três ou quatro cordas que devem soar estejam livres de abafamento e que o som seja claro. Em sessões de prática, intercale D com E e A em sequências simples, por exemplo E → A → D → A. Esse tipo de progressão ajuda a condicionar o movimento da mão esquerda (ou mão de frete) e a palma da mão direita à palhetada. Logo, ao dominar D, você amplia muito mais o número de músicas que pode tocar.

Acorde G (Maior)

Por fim, o acorde G maior normalmente fecha o conjunto inicial “clássico” de acordes fáceis para iniciantes. Ele costuma exigir um pouco mais de alcance ou adaptação da mão, dependendo da construção da guitarra ou tamanho dos dedos, mas compensa porque abre uma vasta gama de progressões musicais. O acorde G também permite que você pratique alternâncias com os acordes A, E e D, preparatório para tocar canções populares. Na prática, reserve tempo para ajustar os dedos, limpar cordas erradas e garantir que o som fique claro. Quando você conseguir trocar entre E, A, D e G com fluidez, já terá uma base sólida para tocar dezenas de músicas sencillas — o que gera motivação para seguir adiante.

Transições entre acordes: como trocar de forma limpa e com ritmo

Exercícios para alternância de acordes

Uma vez que você já conheça as formas dos acordes básicos (E, A, D, G), o próximo passo é aprender a trocar entre eles com agilidade — foco essencial para que você realmente acompanhe músicas. Um exercício simples é definir duas formas de acorde e alternar entre elas em contagens lentas, por exemplo: toque o primeiro acorde por quatro tempos, troque no quarto tempo para o segundo acorde e repita por alguns minutos. Vá aumentando gradualmente a velocidade conforme a troca for ficando mais fluida. Outra técnica eficaz é deixar a mão “rola-dedos” permanecer próxima ao braço, minimizando o movimento excessivo entre posições — isso reduz o tempo de troca. Lembre-se de que o objetivo não é apenas acertar os dedos, mas fazê-lo dentro do tempo do ritmo. Para iniciantes, manter a palhetada constante e contar em voz alta (“um-dois-três-quatro”) ajuda a sincronizar trocas com a métrica da música.

Uso de metrônomo e contagem para fluidez

Para desenvolver ritmo e manter consistência ao trocar acordes, o uso do metrônomo é um aliado valioso. Comece definindo uma velocidade lenta, por exemplo 60 batidas por minuto, e execute a sequência de acordes trocando a cada quatro tempos. A contagem verbal (“1-2-3-4”) ou a contagem mental ajuda a conectar o movimento da mão com o pulso do instrumento. Conforme ganhar segurança, aumente gradualmente o tempo no metrônomo. Esse método evita que as trocas fiquem desorganizadas ou fora do tempo, o que é experiência comum para iniciantes. Além disso, gravar suas sessões ou tocar junto com backing tracks simples ajuda a internalizar o ritmo. A fluidez nas transições marca a diferença entre “saber os acordes” e “tocar músicas fluidamente”.

Introdução aos power chords (acordes de quinta) na guitarra elétrica

O que são power chords e por que usá-los na elétrica

Os chamados “power chords” (acordes de quinta) são formas de acorde amplamente utilizadas na guitarra elétrica, especialmente em gêneros como rock, punk e metal. Eles consistem apenas na nota raiz e na quinta (às vezes com a oitava), o que torna o som mais direto e sem indicação explícita de maior ou menor. 

A vantagem para o iniciante é que essas formas são relativamente simples de memorizar, exigem menos dedos completos e quando tocadas com distorção ou overdrive soam muito bem — o que motiva e diverte muito. Ao dominar os power chords, você passa a tocar riffs mais “guitarrísticos”, participa de jam com mais facilidade e conecta-se ao universo da guitarra elétrica de forma mais direta. É um ótimo complemento aos acordes abertos.

Formas de power chords e primeiros usos em riffs simples

Para começar com power chords, aprenda a forma básica: na corda mais grave (por exemplo a sexta ou quinta), pressione a nota raiz na casa desejada com o dedo indicador, e com o dedo anelar ou mindinho pressione a corda uma casa acima e uma corda ao lado. Depois, acrescente a oitava se desejar ou posicione a forma em outra localização do braço. Uma vez compreendida essa forma, pratique movê-la para cima e para baixo no braço, trocando de casa para casa e mantendo o formato intacto — isso cria riffs simples. Por exemplo, mova-se do E5 para o G5, para o A5, exercitando a memória muscular. Esses riffs não apenas desenvolvem a técnica, mas também ampliam seu repertório e motivação para tocar mais vezes. Com o tempo, você poderá explorar variações e diferentes estilos com essa base.

Prática aplicada: tocando músicas fáceis com os primeiros acordes

Seleção de músicas para iniciantes usando os acordes estudados

Com as quatro formas principais (E, A, D, G) e os power chords em mãos, já é possível tocar versões simples de muitas canções populares. Procure listas de músicas que usem progressões como I-V-vi-IV ou apenas I-IV-V (frequentes em pop e rock). Por exemplo, canções que alternam entre G, C e D ou E, A e D — essas progressões permitem que você se chute no ritmo, ouça o efeito dos acordes em contexto e sinta o prazer de acompanhar uma música real. Escolha uma música que você goste, pegue a cifra, comece devagar, e toque junto com gravação ou metrônomo. O progresso que se tem ao ouvir “funcionou” fortalece a motivação para seguir adiante.

Dicas para tocar junto, gravar-se e acompanhar sua evolução

Para que esse estágio de prática aplicada seja realmente produtivo, algumas atitudes fazem a diferença: primeiro, grave-se tocando — com o tempo você ouvirá suas melhorias e ajustará os detalhes que antes não percebia. Segundo, tente tocar junto com a versão original da música (em volume reduzido) ou com backing track — isso ajuda a controlar o tempo e sentir a música “por dentro”. Terceiro, mantenha um diário ou planilha simples: quantas vezes praticou, quanto tempo, quais dificuldades surgiram, o que vai melhorar amanhã. Esse tipo de auto-registro transforma prática aleatória em progresso contínuo. Por fim, celebre pequenas vitórias: tocar uma troca de acordes com clareza, sem erro, ou conseguir acompanhar metade da música. Essas conquistas reforçam o hábito de prática.

Erros comuns e como evitá-los nas primeiras sessões de prática

Dedos encostando em cordas erradas, som abafado, postura errada

Quando se está começando, vários obstáculos técnicos podem surgir: dedos que encostam em cordas vizinhas e abafam o som, mão de palheta com postura incorreta que dificulta o ataque, eixo da guitarra mal ajustado que gera desconforto ou tensões no punho. Detectar esses erros é parte do processo. Por exemplo, se ao tocar um acorde você ouve chiado ou “muddy sound”, pause e tente tocar corda por corda para descobrir qual está sendo abafada. Use a ponta dos dedos, não a almofada, para pressionar as cordas corretamente. Atente-se também ao posicionamento do polegar na parte de trás do braço: se ele estiver caído ou tenso demais, os dedos perderão mobilidade. Quanto à postura, garanta que o instrumento esteja apoiado de forma estável, sem que você levante ou arqueie demais o braço. Ajustes simples podem evitar muita frustração. 

Fadiga nas mãos, desmotivação e como manter consistência

Outro erro comum é subestimar o tempo de prática necessário e, por isso, não preparar as mãos para o esforço. No início, os músculos dos dedos ainda estão se adaptando: dor leve ou desconforto é normal, mas se exceder e se cansar completamente, pode virar bloqueio psicológico. Dê pausas curtas, pratique 15-20 minutos por vez, em vez de uma sessão longa e improdutiva. Outro aspecto é a motivação: muitos abandonam porque não veem progresso imediato. Aqui entra o hábito — estabelecer uma rotina regular, mesmo que curta, gera mais resultados do que sessões esporádicas intensas. Mantenha métricas simples, celebre pequenos objetivos e lembre-se de que o aprendizado de instrumento é gradual. Com constância, você embarcará em evolução real.

Próximos passos: evoluindo além dos primeiros acordes

Introdução aos acordes menores, sétimas e variações

Depois de estar confortável com os acordes maiores básicos e power chords, é hora de expandir seu vocabulário harmônico. Comece explorando acordes menores que já trazem nova cor sonora — por exemplo, Em ou Am — e depois vá para as sétimas (como D7, A7) que introduzem tensão e resolução em música. Esse passo permite acompanhar estilos mais ricos como blues, soul, funk ou jazz-light. A compreensão desses acordes abre portas para progressões mais sofisticadas, improvisação e melhor interpretação musical. Aproveite esse momento para revisar teoria básica (intervalos, função harmônica) e aplicar cada novo acorde na guitarra, trocando formas e ouvindo como cada variação muda o “clima” da música.

Introdução ao ritmo, técnicas de palhetada, riffs e efeitos básicos

Além da harmonia, o domínio da guitarra elétrica exige também atenção ao ritmo, à mão de palheta e ao uso de efeitos — pedais, alavanca de tremolo, palm mute, entre outros. A técnica de palhetada alternada, synchronize com o ritmo da música, e o aprender riffs simples vai fazer com que você se sinta “guitarrista elétrico” de fato. Experimente usar um pedal de overdrive leve, ajustar o amplificador para timbre limpo ou levemente sujo, e teste técnicas como palm mute para variar textura e abordagem. Combinando novos acordes, ritmo e efeitos, você amplia significativamente seu repertório e seu prazer em tocar – o que mantém o aprendizado vivo por muito mais tempo.

Conclusão: consolidando a base e aproveitando o caminho na guitarra elétrica

Agora que você percorreu a jornada dos primeiros acordes na guitarra elétrica — desde a preparação do instrumento, passando pelos acordes básicos, transições, power chords e práticas aplicadas — o próximo passo é consolidar o que aprendeu e manter a prática regular. A base que você construiu será o alicerce para estilos mais avançados, para improvisar, compor e tocar com outros. Lembre-se: a consistência vence a intensidade ocasional. Reserve um tempo todos os dias ou quase todos, mesmo que sejam 10 ou 15 minutos, para revisar e aplicar o que aprendeu. Explore músicas que você gosta, toque com amigos, grave-se, e siga evoluindo. O mundo da guitarra elétrica está à sua frente — e os acordes que você começou a tocar agora são o primeiro marco dessa aventura. 

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Thiago Silva
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