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A História do Violão

HISTÓRIA DO VIOLÃO
Guia de Conteúdo

O violão é um instrumento musical de cordas dedilhadas que encanta pessoas ao redor do mundo há séculos. Sua história remonta a civilizações antigas e sua evolução ao longo do tempo resultou em uma variedade de estilos e técnicas que o tornaram um dos instrumentos mais populares e versáteis da música. Neste artigo, exploraremos a fascinante história do violão, desde suas origens até os dias atuais.

O Surgimento do Violão

A história do violão remonta aos primórdios da civilização, onde instrumentos musicais de cordas já eram utilizados. Embora a origem exata do violão seja incerta, instrumentos semelhantes podem ser encontrados em civilizações antigas como a Grécia e a Roma. Esses instrumentos evoluíram ao longo do tempo e chegaram à Península Ibérica durante a Idade Média, onde ganharam popularidade.

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O Violão na Idade Média

Durante a Idade Média, o violão passou por um período de transformação e se tornou um instrumento amplamente utilizado. Naquela época, era conhecido como “vihuela” e era popular na Espanha. A vihuela tinha um formato semelhante ao do violão atual, mas com algumas diferenças estruturais. Foi um instrumento importante na música cortesã e na música popular da época.

O Renascimento do Violão

No período do Renascimento, o violão ganhou popularidade e começou a ser utilizado em diferentes regiões da Europa. Nessa época, o instrumento passou por mudanças significativas em sua estrutura, como o aumento do número de cordas e o refinamento da técnica de construção. Muitos compositores renomados, como John Dowland e Luis de Narváez, escreveram peças para o violão.

O Violão no Século XIX

No século XIX, o violão passou por mudanças significativas em sua estrutura e técnica de execução. Foi nessa época que o violão moderno, com seis cordas de nylon ou aço, se tornou mais popular. A técnica de dedilhado também foi aprimorada, permitindo uma maior expressividade musical. O violão clássico se destacou como um instrumento solo e também foi utilizado em conjuntos musicais.

O Violão no Século XX

Com o início do século XX, o violão se espalhou pelo mundo e se tornou um dos instrumentos mais populares em diversos estilos musicais. Na música popular, o violão teve um papel fundamental, acompanhando cantores e compondo canções em diversos gêneros, como o folk, o blues e o rock. Grandes artistas, como Bob Dylan e Jimi Hendrix, contribuíram para a popularização do instrumento.

O Violão na Música Popular

O violão desempenhou um papel crucial na música popular do século XX, influenciando o desenvolvimento de gêneros como o folk, o blues, o country e o pop. Sua sonoridade única e sua portabilidade fizeram dele um companheiro indispensável para cantores e compositores. A simplicidade de aprender a tocar acordes básicos no violão também contribuiu para sua popularidade.

O Violão na Música Clássica

Na música clássica, o violão ganhou destaque em composições e se tornou um instrumento solo respeitado. Compositores como Fernando Sor, Francisco Tárrega e Heitor Villa-Lobos escreveram obras notáveis para o violão, explorando sua sonoridade e técnica avançada. O violão clássico continua a ser um dos pilares da música erudita contemporânea.

O Violão na Música Folclórica

O violão desempenhou um papel importante na música folclórica de diferentes regiões do mundo. Em países como o Brasil, a Espanha, o México e muitos outros, o violão é usado para acompanhar danças tradicionais, contar histórias por meio de melodias e expressar a identidade cultural de um povo. Sua versatilidade e timbre único são características valorizadas nesse contexto.

O Violão na Música Contemporânea

Na música contemporânea, o violão continua a evoluir e a se adaptar a novos estilos e abordagens musicais. Compositores e intérpretes exploram técnicas estendidas, como o uso de harmônicos, percussão na caixa de ressonância e experimentações com diferentes afinações. O violão também é amplificado eletronicamente para se adequar a ambientes musicais mais complexos.

A Influência do Violão na Cultura Musical

Ao longo de sua história, o violão influenciou a cultura musical de diversas maneiras. Sua versatilidade e popularidade o tornaram um símbolo da música e um instrumento acessível para pessoas de diferentes níveis de habilidade. O violão transcende fronteiras culturais e geográficas, conectando pessoas através da linguagem universal da música.

O Violão no Brasil

A VIOLA, instrumento de dez cordas ou 5 cordas duplas, precursor do violão e popularíssima em Portugal, foi introduzida no Brasil pelos jesuítas portugueses, que a utilizavam na catequese. Já no século XVII, referências são feitas á viola em São Paulo, uma delas colhida por Mário de Andrade: “Em 1688 surge uma certa viola avaliada em dois mil réis, preço enorme para o tempo.

E, caso curioso, esta guitarra pertenceu a um dos mais notáveis bandeirantes do século XVII: Sebastião Paes de Barros.”

Ainda na mesma obra, Mário de Andrade cita Cornélio Pires, para quem a viola é um dos instrumentos que acompanha as danças populares de São Paulo. A confusão entre a viola e violão começa em meados do século XIX, quando a viola é usada com uma afinação própria do violão, isto é, lá, ré, sol, si, mi.

A confusão no uso do termo viola/violão, continua nessa época como atesta Manuel Antônio de Almeida, autor da Memórias de um Sargento de Milícias (1854-55), quando se refere muitas vezes com terminologia da época do final da colônia, á viola em vez de violão ou guitarra sempre que trata de designar o instrumento urbano com o qual se acompanhava as modinhas.

A viola, hoje, tornou-se a viola-caipira, instrumento típico do interior do país, e o violão, depois de ter sua forma atual estabelecida no final do século XIX, tornou-se um instrumento essencialmente urbano no Brasil. O violão também tornou-se o instrumento favorito para o acompanhamento da voz, como no caso das modinhas, e, na música instrumental, juntamente com a flauta e o cavaquinho, formou a base do conjunto do choro.

Por ser usado basicamente na música popular e pelo povo, o violão adquiriu má fama, instrumento de boêmios, presente entre seresteiros, chorões, tornandos-se sinônimo de vagabundagem. Assim o violão foi considerado durante anos.

Os primeiros a cultivar o instrumento de uma maneira séria foram considerados verdadeiros heróis.

O engenheiro Clementino Lisboa foi o primeiro a se apresentar em público tocando violão, especialmente no Clube Mozart, o centro musical da elite carioca fin-de-siècle. Ainda algumas figuras proeminentes da sociedade carioca dedicaram-se ao instrumento na tentativa de reerguê-lo, tal é o caso do desembargador Itabaiana, do escritor Melo Morais e dos professores Ernani Figueiredo e Alfredo Imenes.

Um dos precursores do violão moderno no Brasil foi Joaquim Santos (1873-1935) ou Quincas Laranjeiras, fundador da revista O Violão em 1928, e que nos últimos anos de vida dedicou-se a ensinar o violão pelo método de Tárrega.

Uns anos antes, 1917, Augustin Barrios se apresenta em uma série de recitais no Rio de Janeiro, tocando o instrumento de uma forma nunca vista/ouvida antes. Segue-se a tournée de Josefina Robledo, que tendo permanecido aqui por algum tempo, estabelece os fundamentos da escola de Tárrega.

Dessa época destaca-se a agora reconhecida obra de João Teixeira Guimarães (1883-1947) ou João Pernambuco, sobre quem Villa-Lobos dizia, a respeito de suas obras: “Bach não teria vergonha de assiná-las como suas.”

Atualmente a obra de João Pernambuco é bem conhecida graças ao trabalho de Turíbio Santos e Henrique Pinto.

Aníbal Augusto Sardinha (1915-1955), o Garoto, foi um dos precursores da bossa-nova. Atualmente as excelentes obras de Garoto ganharam vida nova, graças a Paulo Bellinati, que recuperou, editou e gravou boa parte de sua obra.

Mencionamos o samba-exaltação Lamentos do Morro, os choros Tristezas de um violão, Sinal dos Tempos, Jorge do Fusa e Enigma, e a Debussyana, entre tantas outras. Ainda na linha da música popular destacam-se Américo Jacomino (1916-1977), Nicanor Teixeira, e mais recentemente a figura de Egberto Gismonti com suas obras Central Guitare e Variations pour Guitare (1970), ambas de caráter experimental.

Também Paulo Bellinati realiza excelente trabalho como compositor, obras como Jongo, Um Amor de Valsa e Valsa Brilhante já ganharam notoriedade.

O violão no Brasil passou a se desenvolver, principalmente, em dois grandes centros, Rio e São Paulo, de onde vem a maioria dos grandes violonistas brasileiros, que tiveram ou têm sua formação instrumental com os professores destas cidades.

Em São Paulo, o excepcional trabalho desenvolvido pelo violonista uruguaio Isaías Savio (1900-1977), que teve sua formação violonística com Miguel Llobet, resultou em uma das melhores escolas de violonistas da América do Sul.

Depois de residir na Argentina, Savio radicou-se definitivamente no Brasil, primeiro no Rio, depois em São Paulo. Nesta cidade, onde desenvolveu a maior parte do seu trabalho, fundou a Associação Cultural Violonista Brasileira, e em 1947 tornou-se professor de violão do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, como fundador da cadeira de violão, a primeira do país.

Ainda em 1951, participou da fundação da Associação Cultural de Violão de São Paulo. Além desta intensa atividade, Savio se distinguiu pela composição de mais de 100 obras para o instrumento e cerca de 300 transcrições e revisões.

Hoje em dia suas compilações de estudos ainda são usadas em muitas escolas por todo o país.

Entre os discípulos de Savio que mais se destacaram está Antônio Carlos Barbosa-Lima (1944), que aos 13 anos estreou como concertista e aos 14 gravou seu primeiro LP.

Barbosa-Lima é na atualidade um dos mais conceituados violonistas, tanto em concertos, como na edição, transcrição e comissão de novas obras para o instrumento. Basta dizer que a Sonata op. 47 de Alberto Ginastera foi por ele comissionada e a ele dedicada.

Henrique Pinto, também aluno de Savio, é reconhecidamente um dos mais importantes pedagogos do instrumento na atualidade. Além de desenvolver uma grande atividade como editor e revisor de obras para violão, Henrique é o responsável por uma geração dos melhores violonistas brasileiros. Entre estes estão: Angela Muner, Jácomo Bartoloni, Edelton Gloeden, Ewerton Gloeden e Paulo Porto Alegre.

Ainda de São Paulo devemos citar a Manoel São Marcos e sua filha Maria Lívia São Marcos, radicada na Europa, e Pedro Cameron, também compositor de excelentes obras como Repentes, vencedora do 1º Concurso Brasileiro de Composição de Música Erudita para piano ou violão – 1978.

No Rio, destaca-se a figura de Antônio Rebelo (1902-1965), que também foi aluno de Savio quando da residência deste no Rio. Rebelo desenvolveu atividades como docente, impulsionando o violão na cena musical.

Entre seus discípulos estão Jodacil Damasceno, Turíbio Santos, Sérgio e Eduardo Abreu.

Jodacil Damasceno (1929), além dos estudos com Rebelo, estudou com Oscar Cáceres.

Turíbio Santos (1943), também estudou com estes dois mestres e com Julian Bream e Andrés Segóvia. Santos foi o primeiro brasileiro a vencer, em 1965, o Concurso Internacional de Violão da O.R.T.F., em Paris.

Fez a primeira gravação integral dos doze Estudos de Villa-Lobos e participou da estreia mundial do Sexteto Místico, também de Villa-Lobos.

Turíbio é um dos maiores divulgadores da obra do grande compositor brasileiro e hoje dirige o Museu Villa-Lobos no Rio.

Os irmãos Abreu, Sérgio (1948) e Eduardo (1949), desenvolveram uma das mais brilhantes carreiras de concertistas internacionais. Ambos estudaram com seu avô Antonio Rebelo e com Adolfina Raitzin de Távora.

Foram premiados, em 1967, no Concurso Internacional de Violão da O.R.T.F.. Realizaram inúmeras gravações na Inglaterra, e se destacaram como um dos melhores duos de violão de todos os tempos.

Atualmente, Sérgio dedica-se á construção de violões. Ainda devemos mencionar outros violonistas cariocas como Léo Soares, Nicolas Barros, Marcelo Kayath, também premiado em Paris, e o brilhante Duo Assad, formado pelos irmãos Sérgio e Odair.

A música brasileira para violão tem se desenvolvido, praticamente, á sombra da excepcional, embora pequena, obra de Villa-Lobos, que continua sendo a mais conhecida nos meios violonísticos nacionais e internacionais. Alguns compositores tentaram reprisar o sucesso dos 12 estudos.

Este é o caso de Francisco Mignone (1897-1986), que com sua série de 12 Estudos (1970), dedicados e gravados por Barbosa-Lima, não obteve o sucesso musical almejado.

Já o mineiro Carlos Alberto Pinto Fonseca (1943), compôs Seven Brazilian Etudes (1972), também dedicados a Barbosa-Lima, nos quais demonstra um nacionalismo e lirismo da mais pura escola nacionalista.

O compositor paulista Mozart Camargo Guarnieri (1907-1993), uma das figuras mais proeminentes da música brasileira escreveu pouco, mas bem, para violão. O Ponteio (1944), dedicada e estreada por Abel Carlevaro, a Valsa-Choro e os três pequenos Estudos, apresentam-se com uma linguagem mais livre da influência da obra violonística de Villa-Lobos.

Mais original quanto a sua linguagem musical é a obra de Radamés Gnatalli (1906-1988).

A forte ligação de Gnatalli á música popular brasileira é claramente visível em várias de suas obras que misturam a música urbana carioca a uma refinada técnica e musicalidade.

Das suas obras para violão, destacam-se os vários concertos para violão e suíte Retratos para dois violões, Sonata para violoncelo e violão e a Sonatina para violão e cravo, além da inclusão do violão em várias obras para grupo instrumental de caráter regionalista.

Edino Krieger (1928) compôs uma das mais importantes obras para o repertório dos últimos tempos. A Ritmata (1975), dedicada a Turíbio Santos, explora novos efeitos instrumentais e associa uma linguagem atonal a procedimentos técnicos utilizados por Villa-Lobos.

A obra de Almeida Prado (1943) Livro para seis cordas (1974) apresenta uma concepção musical originalíssima livre de qualquer influência violonística tradicional e que delineia bem o estilo deste compositor; esta obra ainda apresenta certas semelhanças com as Cartas Celestes (1974) para piano quanto á sua concepção sonora.

Marlos Nobre (1939) tem na série Momentos a sua obra mais importante para violão. Escrita a pedido de Turíbio Santos e projetada para 12 números, os primeiros quatro foram escritos entre 1974 e 1982.

Ainda de Nobre destaca-se a Homenagem a Villa-Lobos e Prólogo e Toccata op. 65. Para dois violões, Marlos Nobre recriou 3 Ciclos Nordestinos dos originais para piano, ótimas obras miniaturas que utilizam motivos do folclore nordestino.

Ricardo Tacuchian¹ (1939) escreveu Lúdica I (1981), dedicada a Turíbio Santos, em que apresenta uma linguagem contemporânea com toques de nacionalismo e efeitos sonoros os mais diversos.

A sua Lúdica II (1984), escrita em homenagem a Hans J. Koellreutter, é uma obra mais tradicional quanto á sua concepção sonora. Jorge Antunes (1942) escreveu Sighs (1976), na qual o autos requer uma afinação especial para o segundo movimento, uma invenção em torno da nota si.

Lina Pires de Campos escreveu o excelente Ponteio e Toccatina (1978), obra premiada no 1º Concurso Brasileiro de Composição de Música Erudita para Piano ou Violão – 1978.

Deste mesmo evento surgiram novas obras, como o já mencionado repentes de Pedro Cameron, a Suíte Quadrada de Nestor de Holanda Cavalcanti e o ótima Verdades de Márcio Cortes.

Ainda cabe aqui mecionar a obra do boliviano, radicado e ligado a Curitiba e ao Brasil durante anos, Jaime Zenamon (1953), dono de uma excelente e prolífica produção para o instrumento que tem sido extremamente bem aceita nos meios violonísticos internacionais.

Entre suas obras destacam-se Reflexões 7, Demian, The Black Widow, Iguaçu para violão e orquestra, Reflexões 6 para violoncelo e violão, e a Sonatina Andina para dois violões.

Referências Bibliográficas: A Evolução do Violão na História da Múscica / autor : Eduardo Fleury Nogueira / 1991 / São Paulo. História do Violão / autor: Norton Dudeque / 1958 / Curitiba.

Conclusão

Ao explorar a história do violão, podemos compreender como esse instrumento musical icônico evoluiu ao longo dos séculos, deixando uma marca significativa na cultura musical global. Desde suas origens antigas até sua influência nos diversos gêneros musicais, o violão continua a encantar e inspirar pessoas em todo o mundo.

Se você tem interesse em aprender a tocar violão ou simplesmente apreciar sua música, essa jornada histórica certamente enriquecerá sua compreensão e apreciação desse instrumento extraordinário, veja também: Top 5 Melhores Violões para Iniciantes.

 

Perguntas Frequentes

Quem inventou o violão?
A origem exata do violão é incerta, mas instrumentos similares existiam em civilizações antigas como a Grécia e a Roma.

Como o violão evoluiu ao longo do tempo?
O violão passou por várias transformações ao longo dos séculos, incluindo mudanças em sua estrutura, tamanho e técnica de execução.

O violão é usado em quais gêneros musicais?
O violão é usado em uma ampla variedade de gêneros musicais, incluindo música clássica, popular, folclórica, rock, jazz e muitos outros.

Qual é a diferença entre violão clássico e violão acústico?
O violão clássico possui cordas de nylon e é frequentemente utilizado na música erudita, enquanto o violão acústico possui cordas de aço e é mais comum em gêneros populares.

Como posso aprender a tocar violão?
Existem várias opções para aprender a tocar violão, incluindo aulas particulares, tutoriais online, livros e aplicativos móveis.

Qual é o tamanho médio de um violão?
O tamanho médio de um violão varia, mas os modelos mais comuns têm cerca de 100 cm de comprimento total.

Quais são os principais fabricantes de violão?
Alguns dos principais fabricantes de violão incluem Gibson, Martin, Taylor, Yamaha e Fender.

O violão elétrico é diferente do violão acústico?
Sim, o violão elétrico possui captadores e circuitos elétricos que permitem amplificar o som, enquanto o violão acústico não possui esses componentes.

Posso tocar músicas populares no violão?
Sim, o violão é um instrumento muito versátil e pode ser utilizado para tocar uma variedade de músicas populares.

O violão é um instrumento difícil de aprender?
A dificuldade de aprender a tocar violão varia de pessoa para pessoa, mas com prática e dedicação, é possível dominar esse instrumento.

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Thiago Silva
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Sou um apaixonado por violão e guitarra. Amo música e tudo envolvido. Já fiz cursos e toco violão desde os meus 15 anos.